Nostalgia - parte 2

Quem não sente saudades de sua infância? Eu sinto muita, a vida era tranquila, fácil, minha única preocupação era fazer as tarefas da escola e arrumar meu quarto... Ser criança na minha época era ser criança de verdade, a gente brincava na rua, na área debaixo do prédio, andava de bicicleta, patins, brincava de bete, queimada, pular elástico, pique-pega, pique-esconde, cabra-cega, boca-de-forno... 
Lembro de brincar essas várias brincadeiras com crianças que eu nem mesmo conhecia, só por que juntava um bom tanto de crianças de tarde por perto e brincadeira começava.
Os filmes eram melhores, os desenhos eram melhores... As brincadeiras mais divertidas e a tecnologia para se divertir era totalmente desnecessária e nunca a falta de energia significaria falta de diversão ou tédio. Até das coisas erradas que fazia eu sinto falta, descobrir coisas novas, acreditar que as coisas são melhores e mais bonitas do que na verdade são e sentir aquela esperança boba que só criança sente, como a de finalmente conseguir ver o Papai Noel deixar seu presente de Natal debaixo da árvore. Como éramos inocentes a ponto de ouvir músicas de 'É o tchan' sem ver maldade ou duplo sentido?

Isso era X-man de verdade, com a Jubileu
Vampira de colan verde e amarelo e o
Ciclope era homem de verdade e não
um moleque como os que passam agora
E o que dizer das férias passadas na casa da vó? Minhas lembranças mais felizes são de lá, junto com meus primos e tios, cada brincadeira inventada, festas improvisadas só para agradar, virar a noite acordada, história inventadas para nos assustar e que lembro ainda hoje. Era tudo perfeito, é uma pena que passe tão rápido, a infância deveria ser mais longa, deveríamos ser crianças até os 25 anos, daí então começarmos a adolescência.
Só queria poder voltar no tempo e se não pudesse ser criança mais um pouco, pelo menos pegar a menina que eu fui nos braços e dizer que vai dar tudo certo... Talvez essa lembrança dessa promessa me fizesse sentir mais feliz agora, com a felicidade inocente que só os pequenos sentem. 
Ah que saudades da minha infância...

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