Eles estão entre nós

Parece que o "futuro" está chegando. Desde muito tempo atrás imaginávamos como seria o futuro, ou mais precisamente como seriam as coisas no século XXI. Em nossas previsões tinham carros voadores, teletransportadores, casas no espaço e entre outras coisas muitos robôs. Podemos ainda não estar voando por aí como prevíamos (embora já existam carros assim), mas com certeza já temos robôs sendo inseridos aos poucos em nossa realidade.
Hoje li uma matéria na Globo.com sobre a "Revolução robótica" que está sendo considerada tão inevitável quanto a da informática e tão importante quanto. 

Mais do que um projeto ou futuro inevitável, os robôs já estão em nossas mentes há muito tempo, desde que éramos crianças e os víamos
em desenhos, séries e filmes. E não só os mais antigos como a família dos Jetsons e Star Wars, mas em filmes mais atuais como o Eu robô, Homem Bincentenário, AI Inteligência artificial, Wall-e entre outros. Inclusive esses filmes que citei passam uma ideia de como pode se tornar nossa vida com robôs: Pode ser mais prática, confortável e de acordo com a matéria da Globo.com, será útil para ajudar os humanos, pois com a população cada vez mais numerosa, não haverá gente o suficiente para cuidar de quem precisa (por mais contraditório que seja, foi o que eles disseram como justificativa para a necessidade de robôs).
Com feições e funções cada vez mais humanas, os robôs estão sendo feitos na intenção de substituir o ser humano em diversas áreas como ajudar idosos, arrumar a casa e até mesmo simplesmente fazer companhia. Os filmes e desenhos com robôs nos induzem a já gostar deles como se eles tivessem de fato sentimento e fazem com que as pessoas se afeiçoem a eles mais facilmente e talvez já as preparando para uma futura e inevitável interação. Mas já pensando no lado negro da força, os desenvolvedores dessa tecnologia já estão preparando possíveis leis para o momento em que os robôs começarem a ser comercializados pelo mundo tão facil e comumente como um notebook, aqui estão algumas das leis previstas:
1 - Robôs não podem ser projetados com o objetivo primário de matar ou ferir humanos.
2 - Os humanos e não os robôs são agentes responsáveis. Robôs são ferramentas projetadas para cumprir metas traçadas por humanos.
3 - Os robôs devem ser projetados de modo a garantir uma operação segura.
4 - Eles são artefatos. Não devem ser projetados para explorar usuários vulneráveis ao evocar respostas emocionais ou dependência. Deve ser sempre possível diferenciar um robô de um humano.
5 - Deve ser sempre possível identificar o responsável legal por um robô.



Quando li essas leis confesso que fiquei um pouco assustada. Assustada com o fato de que o "futuro" está batendo a nossa porta e por imaginar e prever (ainda que esteja errada na previsão) como esse futuro será. Com certeza trará grandes avanços e vantagens, mas as desvantagens também estarão lá, ou talvez eu simplesmente seja uma boba e esteja com uma crise de nostalgia antecipada, mas gosto de pensar naqueles bons tempos onde as pessoas eram ajudadas por pessoas e seu amor e carinho eram uns pelos outros e não por suas máquinas...

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